sexta-feira, 10 de maio de 2013

ANALISE DO DIRT SHOWDOWN


"Dirt Showdown" traz as gymkhanas de "Dirt 3" de volta, mas não fica só nisso. O jogo oferece um belo repertório de corridas de destruição e provas de habilidade sobre rodas, em que é necessário precisão ao volante para vencer. É um título mais casual do que os típicos - e excelentes - jogos da britânica Codemasters, talvez até casual demais, dispensando não só a simulação, mas até mesmo o velocímetro de seus bólidos.

Não é um jogo para quem procura uma campanha solo de longa duração, cenários muito diversificados nem simulação realista. Mas para quem procura diversão sem compromisso, "Dirt Showdown" pode ser uma boa alternativa.

INTRODUÇÃO

"Dirt Showdown" é uma variação da tradicional série de rali da Codemasters, em que sai de cena a simulação e as elaboradas provas off-road e entram corridas de destruição, gincanas automobilísticas e várias brincadeiras elaboradas sobre 4 rodas.

PONTOS POSITIVOS

  • Modalidades divertidas
  • Quem teme que "Showdown" seja apenas uma coletânea de mini-games com 'gymkhanas' automotivas, pode ficar tranquilo. O jogo oferece várias modalidades de competição, até mesmo corridas.

    As mais divertidas são, sem dúvida, as provas de destruição, que variam entre o tradicional Destruction Derby, onde  vence quem causar mais danos aos carros adversários; o 8-Ball, circuito em forma de 8 em que batidas fenomenais rolam no cruzamento, Knockout, em que é preciso derrubar os oponentes em uma plataforma elevada e uma variante do Destruction Derby em que seu carro precisa sobreviver enquanto todos os outros tentam detoná-lo.

    As gymkhanas são desafios de derrapagem e manobras radicais, em que a perícia do jogador no controle do carro é testado ao máximo. Quanto mais preciso e mais rápido, mais pontos no placar.

    Há também os Hooningans Head 2 Head, mistura de rally-cross com a gymkhana de "Dirt 3". Também há áreas livres para manobras e desafios da gymkhana, com colecionáveis escondidos e pontuações a serem batidas. Infelizmente, essas áreas não estão disponíveis para partidas multiplayer, apenas para comparação de resultados.

    Na campanha solo, são 4 estágios - 3 nos EUA e um no Japão - cada um com 15 provas variadas, oferecendo um bom equilíbrio entre as atividades oferecidas pelo jogo.
  • Gráficos caprichados
  • "Showdown" honra o nome "Dirt" com o visual caprichado dos bólidos, o clima de festival das provas e principalmente, com o esmero na criação de batidas empolgantes. Peças de lataria caem pelo caminho durante as provas e os amassados são dignos de replay, só para ver os carros se esmigalhando no impacto.
  • Partidas online
  • Mesmo que as áreas abertas das gymkhanas não permitam partidas multiplayer, as outras competições de "Showdown" oferecem suporte para partidas multijogador, tanto online quanto em tela dividida.

    Detonar os carros controlados pela máquina é divertido, mas quando a competição envolve seus amigos no mundo real, tudo fica melhor.

    No multiplayer, você pode montar times com os amigos, competindo em equipes nas corridas e nas provas de destruição.

PONTOS NEGATIVOS

  • Casual demais
  • "Dirt Showdown" não é um jogo de corrida para se levar à sério, mas mesmo assim, fica a sensação de que a Codemasters foi um tanto longe demais.

    O game não oferece visão interna do cockpit, um dos pontos altos da série. Mais ainda, os carros não possuem um velocímetro na tela. Você só sabe que está indo rápido ou muito rápido, mas nunca sabe o quanto. "Showdown" possui apenas um medidor de nitro e uma "barra de vida" do carro, para saber o quanto falta até ser totalmente inutilizado nas batidas.

    O modo carreira, embora permita comprar carros com o dinheiro ganho nas competições e melhorar seus atributos, conduz o jogador pela mão, como já acontecia em "Dirt 3". É extremamente linear, não há aqui a opção de escolher em quais competições correr, como havia em "Dirt 2" e em "Race Driver Grid".

    Pela proposta do jogo pode não parecer um problema, mas um pouco de liberdade para o jogador nunca fez mal.


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