sábado, 11 de maio de 2013

ANALISE DO ARMY OF TWO DEVIL'S CARTEL


Bem-vindos ao México!
Apesar de começar a análise com um certo grau de excitação, ela acaba aqui. Army of Two: The Devil`s Cartel é o terceiro jogo da série e talvez o mais fraco.
Quando fiquei a saber que iríamos ter um terceiro jogo, ainda para mais alimentado pelo motor Frostbite, esperava que tivessem feito progressos para que conseguissem levantar esta série pelo menos ao nível do primeiro jogo, o melhor na minha opinião. Infelizmente cheguei ao final do jogo sem ficar a gostar, ou desgostar, de algo em particular.
1
O jogo cumpre aquilo a que se promete: acção non-stop do início ao fim e de preferência com um amigo.
Toda a estrutura do jogo, tal como nos anteriores, foi feita para se jogar com alguém e repetir o jogo vezes sem conta matando tudo o que aparece pela frente.
Os fãs de Salem e Rios vão encontrar aqui de novo os seus personagens favoritos mas também isso nos é tirado logo no início do jogo. Passamos a utilizar Alpha e Bravo, dois personagens rookies e muito desinspirados até no nome que lhes foi atribuído. Apesar dos comentários durante o jogo serem típicos de rambo, a dado momento temos um deles a reclamar do sol ou a fazer comentários da irmã do outro, nunca chegam a ter aqueles momentos de “rockalhada” que Rios e Salem protagonizaram nos jogos anteriores.
2
A história, ou falta dela, resume-se a ir ao México resgatar um refém político das mãos de um cartel de droga. Levando-nos a vários locais durante as missões, e apesar de estarmos no México, raramente vemos as ruas populadas e os ambientes de jogo acabam por ser bastante simplistas. A componente técnica do jogo não se destaca e acaba até por ser fraca quando nos lembramos que temos o Frostbite 2 a correr por trás. Algo que foi aproveitado desse motor é a destruição que consegue proporcionar aos cenários e acaba por ser também um dos pontos fortes do jogo. Quando entramos em “cover” temos sempre de ter cuidado pois a maior parte dos locais onde estamos escondidos podem ser destruídos pelo inimigo e vice-versa.
3
A campanha é composta por missões e sempre que progredimos nelas ganhamos dinheiro que podemos utilizar, mesmo em checkpoints dentro das próprias missões, para comprar novas armas, roupas ou máscaras; também podemos criar um loadout á nossa escolha para abordármos as missões com estilos de ataque diversificados. Consoante o progresso no jogo também subimos de Ranking e ao subir temos acesso a mais armas e equipamento.
O estilo com que fazemos as Kills é-nos recompensado no dinheiro ganho no jogo; uma kill normal rende menos que um Kill através de flanqueamento, por exemplo.
O sistema “aggro” também ficou de fora dando lugar a um novo “Overkill Mode” em que ficamos invencíveis durante um curto espaço de tempo e com mais poder de fogo nas nossas armas.
4
O jogo não tem Multiplayer competitivo, apenas coop local (por ecrã dividido) ou online e se o jogarem sozinho, durante as cerca de 7 horas que leva a chegar ao fim, torna-se ainda mais aborrecido.
No verdade o jogo cumpre aquilo a que se destina: é um shooter frenético e divertido quando jogado a dois, pena que falte ali algo..

Nota Final

Gráficos - 70%
Som - 75%
Jogabilidade - 60%
História - 55%
Longevidade - 63%

65%

Razoável

Resumo : Boa destruição de partes do ambiente de jogo, agradável experiência em coop, mas com fraca componente técnica, IA fraca e é aborrecido se jogado sozinho.

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